O que é Meu é Teu

lineescola feliz & Economia Felicidade longolineprojeto economia da felicidade logo

 

PROBLEMA

Fim da Linha da Economia Tradicional!…

As ideias que nos inspiram, empoderam e promovem em nós esperança, animo, optimismo e vontade de avançar, encontram-se nos canais alternativos de informação. 

O documentário “Inside Job” mostra-nos a verdade por detrás da crise financeira global de 2007-2012 cujo impacto se faz sentir atualmente. É um filme sobre “a corrupção sistémica dos Estados Unidos pela indústria de serviços financeiros e as suas consequências.

  • Prof. Franz Hörmann:  “Society 2.0 – Entering a World Without Money”

    Professor no departamento de Fiscalidade das Empresas e Planeamento Tributário, do Departamento de Contabilidade da Universidade de Economia e Administração de Empresas, Viena.

 

OUTRAS SOLUÇÕES:fim-da-economia2

Encontros como este mostram claramente que muitos economistas antevêem o fim da economia tal como a conhecemos e promovem a reflexão sobre o assunto. Por isso é imperativo avançar com outras soluções e não nos devemos alhear, mas assumir a nossa responsabilidade individual.

divisória vermelhaSOLUÇÃO

Foi exatamente esta crise que funcionou como fator desencadeador desta “Emergente Economia Colaborativa” cuja regulação está nas mãos dos cidadãos em vez da Banca. É sobre isso que quero falar um pouco porque nos mostra um possível e promissor caminho!…

Confiança e a Economia Colaborativa!…

ECONOMIA do CONSUMO COLABORATIVO?!…

Consumo colaborativo é uma nova prática comercial que possibilita o acesso a bens e serviços sem que haja necessariamente aquisição de um produto ou troca monetária entre as partes envolvidas neste processo. Compartilhar, emprestar, alugar e trocar substituem o verbo comprar no consumo colaborativo.

A ideia existente por trás do consumo colaborativo vai ao encontro das principais questões e tendências deste início de século XXI:

  • Novas configurações sociais decorrentes do advento da internet e do relacionamento em rede;
  • Preocupação com o meio ambiente e valorização de hábitos mais sustentáveis;
  • As recentes crises económicas de impacto global promoveram uma forte insegurança em relação ao modelo económico do século XX;

Com o desenvolvimento das novas tecnologias, a NOÇÃO de POSSE e/ou PROPRIEDADE perdem sentido perante a OPORTUNIDADE de ACESSO. Num ambiente em constante mudança, onde as informações e os produtos se tornam rapidamente obsoletos, a ideia tradicional (crença) de possuir algo deixou de ser vantajosa. Ter acesso ao que se deseja apenas durante o tempo que for necessário é uma atitude mais dinâmica do que estabelecer compromissos (créditos, leasings, etc…) e assumir com as responsabilidades a longo prazo que essa aquisição e posse acarreta. Esse tipo de consumo baseado na PARTILHA agrega valor à experiência em detrimento apenas do ter.

Ao buscar experiências e não somente objetos de compra, os consumidores estão mais voltados à satisfação de sua necessidade e ao real objetivo que uma troca comercial possui. No consumo colaborativo, a estrutura da oferta e da procura não é tão rígida e limitada como na compra tradicional: não há moeda fixa na “troca direta” nem posse única ou total de um objeto. A prática comercial no consumo colaborativo é uma interação entre partes interessadas em ter acesso ao que o outro oferece. Toda esta configuração mostra-se compatível com as relações que estabelecemos na internet, numa comunicação que deixou de ser “frontal” (frente a frente), mas na qual ocorre produção de conteúdo de ambos os lados: todos são receptores e emissores ao mesmo tempo. Essa estrutura comunicativa da internet migrou para o mundo dos negócios na forma do consumo colaborativo: deixou de haver uma separação entre o vendedor e o comprador, mas uma relação mútua de “troca” entre partes.

Outra tendência atual que está diretamente relacionada com o surgimento desse novo tipo de comércio é a preocupação com o meio ambiente e a preferência por atitudes mais sustentáveis, que atendam às necessidades dos consumidores sem causar tanto impacto na natureza. Por meio do consumo colaborativo:

  • Tem-se acesso a uma maior gama de produtos sem que haja necessidade de aumentar a produção dos mesmos;
  • Os produtos são partilhados, reutilizados ou pertencem a uma coletividade e não apenas a um indivíduo.

A princípio, pode parecer que o consumo colaborativo acarreta uma desvalorização do dinheiro, mas isso não é necessariamente verdade. O aluguer de diferentes tipos de bens e serviços já se constitui como oportunidades de negócios milionárias, principalmente no mercado norte-americano. Sites de aluguer de produtos e serviços são negócios lucrativos, que movimentam a economia tal como as práticas tradicionais de comércio. As relações sociais influenciam a ação, os resultados e as instituições económicas.

Whats-mine-is-yoursO consumo colaborativo não traz apenas ganhos à economia, sendo também responsável por mudanças na condução dos negócios e posicionamento das empresas. Neste novo contexto, o marketing não está mais focado no produto, mas no que ele representa para o consumidor e em quais experiências ele pode proporcionar.

Rachel Botsman:

Na sua apresentação mostra como é que sites como Zipcar e Swaptree estão a mudar as regras do comportamento humano.

linha divisória

linha divisória

divisória vermelha

Estudo quantifica a realidade do Movimento da Economia da Partilha.

logo campbell mithun

TOP 5 BENEFÍCIOS RACIONAIS:

  1. FINANCEIRO: Permite-me economizar dinheiro;
  2. AMBIENTAL: É bom para o ambiente;
  3. ESTILO DE VIDA: Permite-me mais flexibilidade;
  4. ESTILO DE VIDA: É prático;
  5. ENSAIO: (…);

TOP 5 BENEFÍCIOS EMOCIONAIS:

  1. GENEROSIDADE: Posso ajudar-me a mim e aos outros;
  2. COMUNIDADE: Faz-me sentir como membro valioso na comunidade;
  3. ESTILO DE VIDA: Faz-me sentir inteligente;
  4. ESTILO DE VIDA: Faz-me sentir mais responsável;
  5. CULTURAL: Sinto-me pertencer a um grande movimento cultural.

line

PÍLULA DA CONFIANÇA – INGREDIENTE CHAVE PARA A COOPERAÇÃO:

pílula do sucessoA confiança é um forte aspeto que pode comprometer a Economia de Partilha (EP). A EP define-se em termos gerais como o encontro de 2 pessoas que não se conhecem entre si, efetuam um negócio conjunto e normalmente não se voltam a encontrar. A nível local, este pode não ser o caso porque devido à proximidade pode haver interesse mútuo em promover outros reencontros. Obviamente que a 1.ª questão que surge é: e se o outro não cumpre a sua parte?; E se ou apartamento não está em condições?; E se o outro não envia o produto como prometido? Ou seja, a confiança é um elemento chave porque:

  1. As pessoas não se conhecem;
  2. Como podem eventualmente não se voltar a encontrar, à priori pode não haver consequências de uma das partes se comportar de forma ética não cumprindo com a sua palavra;
  3. Podem-se esconder atrás do possível anonimato e distância para se aproveitar da situação.

Um estudo nos Estados Unidos mostrou que 60% das barreiras à partilha advém da FALTA DE CONFIANÇA:

  1. CONFIANÇA: 30% – Aquilo que eu emprestar pode perder-se ou ser extraviado/roubado;
  2. CONFIANÇA: 23% – Eu posso não confiar outros na rede;
  3. CONFIANÇA: 14% – A minha privacidade pode ficar comprometida;
  4. VALOR: 12% – Não vale a pena o esforço;
  5. QUALIDADE: 12% – Os bens / Serviços podem ser de fraca qualidade;
  6. OUTROS: 9%.

ESTRATÉGIAS ADOTADAS PELAS COMPANHIAS NA ECONOMIA DE PARTILHA PARA GARANTIR A CONFIANÇA:

Modelo das 5 Estrelas Modelo das 5 Estrelas
star-rating estrelas
Modelo Percentual Modelo Qualitativo
*Duas formas de classificação da reputação dos intervenientes numa permuta:

ranking-estrelas

  1. AVALIAÇÃO / CLASSIFICAÇÃO: Modelo das 5 Estrelas – ao aplicar uma classificação que caracterize o GRAU DE SATISFAÇÃO com a QUALIDADE DA TRANSAÇÃO em todos os negócios ou partilhas, permite criar uma imagem da REPUTAÇÃO (R) nos intervenientes do processo. Quanto > R > Procura e > Segurança / Confiança para novos/potenciais interessados.
  2. GARANTIAS DENTRO DA PLATAFORMA: salvaguardas (seguros) em caso de problemas bem como implementar um processo idóneo, bem estruturado, que permita uma correta e válida identificação dos intervenientes através de elementos verificáveis noutras instâncias paralelas (por exemplo).
  3. ACOMPANHAMENTO EXEMPLAR: antes da transacção garantir um correto preenchimento dos campos necessários a uma correta e transparente metodologia uma vez que o negócio acontece no momento.
  4. LIGAR OS INTERVENIENTES ATRAVÉS DO FACEBOOK: permite a ambas as partes conhecerem melhor o perfil dos outros para traçar o perfil e gera confiança. Porém, os mais inseguros ou menos confiantes acham que mesmo assim não garante a necessária informação para gerar confiança.

divisória vermelha

PROBLEMA

Existirá Confiança a Nível Local?!…

  • As pessoas confiam umas nas outras para funcionar em comunidades de partilha e cooperação? 
  • ou Estarão as pessoas isoladas na sua sobrevivência económica?

Um estudo realizado pelaWorld Value Survey, Wavedesenvolvido entre 2005-2008, mostra claramente que somos um povo onde a percentagem de pessoas que consideram ou ponderam a hipótese de se poder confiar na maior parte das outras pessoas é extremamente baixo (10%). A confiança é a base da maioria das relações pessoais, que por sua vez são determinantes essenciais do bem-estar humano e desenvolvimento económico. A análise teórica e empírica mostra que, altos níveis de confiança inter-pessoal tornam muitos aspetos da vida mais agradáveis e produtivos.

linha divisória

FÓRMULA: Calcular o ÍNDICE DE CONFIANÇA = 100 + (% pode-se confiar na maior parte das pessoas) – (% nunca se é demasiado cuidadoso)

  • ÍNDICE 100 – corresponde aos países onde a maioria das pessoas confia nas outras;
  • ÍNDICE < 100 – corresponde a países onde a maioria das pessoas pensa que se deve ser cauteloso quando se lida com as outras pessoas.

Portugal 1999 Values Surveys EVS/WVS Waves 1-4 (1981-2004)

Índice de Confiança = 21,9 line

SOLUÇÃO

Ou seja, temos um longo caminho a percorrer no resgate da confiança mútua para podermos aceitar este modelo de partilha. Cooperar e trabalhar numa comum-unidade pressupõe confiança mútua, valorização do outro, da sua individualidade. Ou seja, é muito importante que, através do “Desenvolvimento Pessoal” possamos reaprender a confiar em nós próprios e depois nos outros.

line

EXPERIÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO NOS ANOS 60:

Manuela-Silva 1A Drª Maria Manuela Silva esteve presente na Comemoração do 50.º aniversário da experiência de desenvolvimento comunitário na Benedita.

Afirmou que a escolha da Benedita deveu-se a alguns aspetos:

  • O facto de ter tido conhecimento de um estudo feito sobre a zona oeste da Serra dos Candeeiros;
  • O contacto com a dissertação da socióloga, Maria Susana Gaspar de Almeida, intitulada “A condição da mulher numa paróquia rural de Portugal – Benedita”;
  • O relacionamento da Drª Maria M. Silva com o Cónego Serrazina que, tal como ela pertencia ao movimento de Ação Católica, e que desempenhou na perfeição o papel de intermediário com a população, devido ao seu carisma e espírito de liderança;
  • Foi também importante o conhecimento que teve (a sua equipa), do Espírito Colaborativo da População Beneditense, que se tornou bem visível na construção da nova igreja;
  • Finalmente teve conhecimento da existência de atividade artesanal, que também pesou na escolha.

Este desenvolvimento comunitário, embora apelidado de cooperação e colaboração, tinha subjacente o modelo da competição económica e preparou os beneditenses para uma mentalidade competitiva e economicista, necessária na altura através do trabalho colaborativo. Questões que importam responder:

  1. Qual é a Pegada Ecológica da Freguesia da Benedita (Ou outra qualquer freguesia?)?
  2. Qual o Índice Local de Felicidade?
  3. E o Índice de Confiança?

Maria Manuela da Silva, “Bases de um processo de Desenvolvimento Comunitário”: PDF.

Entrevista a Maria Manuela da Silva, “Esta Crise pode dar um novo rumo ao desenvolvimento!”: PDF.

divisória vermelha

Conclusão

SOLUÇÃOTorna-se necessário resgatar os valores do Espírito Cooperativo e Colaborativo Orgânico e Sustentável se queremos construir uma Comum-Unidade e uma Economia Colaborativa Sustentável.

Pode-se conciliar as novas tecnologias com um local físico para depósito dos itens que se quer partilhar ou trocar. Este local físico permitirá aos associados / parceiros observarem os produtos (tangível) e decidir se desejam a permuta.

Este “Armazém” (Depósito) de produtos (Bens permutáveis novos ou em 2.ª mão), e “Serviços” (Economia do Tempo) permitiria aos associados registarem-se e registarem tudo aquilo que desejariam colocar à disposição dos outros na comunidade local. Colocar-se-iam várias hipóteses para os membros da COOPERATIVA LOCAL de ECONOMIA de PARTILHA (CLEP):

  1. Partilhar Veículos de Transporte (Deslocação);
  2. Partilhar ou Alugar Veículos Usados, Novos ou Doados;
  3. Partilha de Bicicletas;
  4. Permutar Objetos / Bens;
  5. Permutar alimentos (de preferência ecológicos);
  6. Oferecer Tempo – “Tempo como Dinheiro” (Moeda Base Tempo);
  7. Partilhar Terrenos para Cultivo – “Landsharing“;
  8. Bancos de Sementes;
  9. Serviços sociais e comunitários;
  10. Limpeza de matas e florestas;
  11. Manutenção do espaço e equipamento;
  12. etc… Muitas outras ideias…

_Collaborative_Consumption

Todos os processos seriam classificados e os cooperantes teriam uma “Reputação” em função de vários indicadores de CONFIANÇA & REPUTAÇÃO. Esta última tornar-se-ia na “moeda” mais poderosa da história do crédito no século XXI. O “Capital Reputação” representa as intenções, capacidades e valores nas comunidades e locais de mercado. É a emergência da “Sabedoria Prática” ou a vontade moral de fazer a coisa certa pelos motivos certos. Será o nosso “Rasto Eletrónico” ou “Pegada Reputacional” que nos irá permitir ter mais ou menos credibilidade, suscitar mais ou menos confiança nos nossos pares, quando se trata de escolher parceiros para permutas ou partilhas de bens e serviços.

Capturar17

A Medida da Confiança = REPUTAÇÃO: é a soma daquilo que um indivíduo ou comunidade pensa de nós. Este modelo promove uma grande mudança na confiança a qual migra das instituições para os indivíduos (confiança entre pares), e a moeda desta nova economia será a “Confiança Entre Estranhos” ou “Micro-Empreendedores” que baseiam as suas transações tendo como base as Novas Tecnologias (P2P – Par-a-Par | Peer-to-Peer).

SÉCULO XX SÉCULO XXI
HIPER CONSUMO = Crédito + Publicidade + Propriedade Individual. CONSUMO COLABORATIVO = Reputação + Comunidade + Acesso Partilhado
  1. Centralizado.
  2. Instituições Cima-baixo (Pirâmide).
  3. Economia Industrial.
  4. Desempoderamento Individual.
  5. Insustentabilidade.
  6. Posse e Propriedade.
  7. Competitividade | Competição.
  8. Economia com Dinheiro.
  1. Distribuído.
  2. Comunidades em rede (Parcerias).
  3. Economia Colaborativa.
  4. Empoderamento Individual.
  5. Sustentabilidade.
  6. Oportunidade de acesso.
  7. Cooperação (Sinergias & Dinergias)
  8. Economia sem “Dinheiro”: “tempo”, “reputação”, “recursos”, “confiança”.
*Duas formas de perspectivar as relações socio-económicas.

história-das-soluções1

big_better

divisória vermelha

BIBLIOGRAFIA:

  1. Michel Bauwens, P2P Foundation (2012); “Synthetic Overview of the Collaborative Economy”; P2P Foundation; PDF;
  2. European Comunity, Business Innovation Observatory, “The Sharing Economy – Accessibility Based Business Models for Peer-to-Peer markets”, Case Study; PDF.
  3. NESTA – COLLABORATIVE LAB – making sense of the uk collaborative economy: PDF;

CONCLUSÕES: Escola Feliz & Economia da Felicidade

escola feliz & Economia Felicidade longo

Zona de Conforto

CMAO Concelho de Alcobaça, Freguesia da Benedita foi o palco escolhido para uma reflexão importante e necessária sobre a Escola & Economia tendo como elemento chave a Felicidade.

José pacheco esclarece

Porquê este evento?

 

Diretor ECB Nuno Rosa; Presidente da Barafunda David Anselmo; Diretora AEB Helena Vinagre; ecoFIT João Jorge; Vereadora Inês Silva; Presidente JFB João Luís; Presidente da ADEB Bruno Letra; Presidente da APEEB Mário Arraião

Diretor ECB Nuno Rosa; Presidente da Barafunda David Anselmo; Diretora AEB Helena Vinagre; ecoFIT João Jorge; Vereadora Inês Silva; Presidente JFB João Luís; Presidente da ADEB Bruno Letra; Presidente da APEEB Mário Arraião

Os atuais desafios sociais continuam a pedir para sairmos da nossa zona de conforto e perceber que é imperativo iniciar uma nova transformação de comportamentos. Existe atualmente bastante abertura relativamente a novas ideias e isso viu-se neste encontro. 

Perguntas?

  • Teremos nós vontade de mudar?
  • Acreditamos nós nas nossas capacidades?

preferir a felicidade

divisória vermelha

Novo Paradigma

 

ESCOLA FELIZ

  • É urgente mudar as práticas na sala de aula: “O educador que não se coloca em causa a nível pessoal e que relativamente ao seu saber não interroga, nem pesquisa, acarreta efeitos anti-educacionais afirma Paul Legrand
  • Pais: queremos que os nossos filhos sejam felizes na escola!…”
  • Principal Objetivo das Escolas: criar pessoas bondosas e felizes”

Os ritmos impostos na “Escola a Tempo Inteiro” à qual eu designo por “Empreitada (des)Educativa“, ferem gravemente as necessidades biológicas fundamentais das crianças, desrespeitam os processos naturais de desenvolvimento como a necessidade de “brincar que é um trabalho sério”, além de implementarem práticas pedagógicas incompatíveis com o cérebro e as aprendizagens e se fundamentarem em mitos (“O Mito da Média”).

ECONOMIA DA FELICIDADE

JORNAL ESCOLAR TOQUE DE SAÍDA – Externato Cooperativo da Benedita; Coordenação: Deolinda Castelhano e Fátima Feliciano; Fevereiro de 2012 | Ano 7 – Número 17; Página: 12-13; Entrevista a Drª Manuel Silva, “Esta Crise pode dar um Novo Rumo ao Desenvolvimento”: PDF

JORNAL ESCOLAR TOQUE DE SAÍDA – Externato Cooperativo da Benedita; Coordenação: Deolinda Castelhano e Fátima Feliciano; Fevereiro de 2012 | Ano 7 – Número 17; Página: 12-13; Entrevista a Drª Manuel Silva, “Esta Crise pode dar um Novo Rumo ao Desenvolvimento”: PDF

A economia só faz sentido se for capaz de proporcionar felicidade às pessoas. Caso contrário, está-se a confundir meios (criação de riqueza) com fins (a felicidade dos povos) afirma Guilherme Leite Mota. Temos que inverter as regras do jogo de MAIS (PIB) para MELHOR (FIB – Felicidade Interna Bruta) e uma “Democracia da Terra“.

Coaching-and-Training1

Albert Einstein afirmou que “não se pode resolver um problema com a mesma mentalidade que o criou.” O nosso encontro criou uma oportunidade para refletirmos sobre os atuais desafios, tal como aconteceu na década de 60. Porém, para além da reflexão importa sobretudo procurar respostas e agir?

Conclusões

 

13 DE NOVEMBRO ESCOLA FELIZ

ESCOLA FELIZ

PALESTRA DE INTRODUÇÃO:

Professor JOSÉ PACHECOA palestra de abertura de José Pacheco foi provocadora em muitos aspetos. Desde logo deixou muito claro que a escola precisa urgentemente de ser revista em toda a sua estrutura, pedagógica, organizativa e sobretudo nos valores que a alicerçam. Porém, as pessoas têm que integrar novas formas de pensar e sentir o que é a escola. Aliás, foi muito direto na sua pergunta!… O que é a escola?!… Utilizou o questionamento como forma de inquietar a plateia, confrontando-nos com as nossas certezas. A escola não existe para servir a comunidade porque a escola e a comunidade devem funcionar de forma integrada e articulada. A escola é a comunidade!… Projeto Ancora“A Educação não é uma formula da escola, mas uma obra da vida!…” Obviamente que a Escola da Ponte foi tema de conversa mas sobretudo realçou o Projeto Âncora. A comparação destes dois modelos com o que prevalece no nosso sistema educativo realça as suas incoerências e incongruências. Trata-se de um modelo obsoleto, anacrónico e profundamente desadequado. De forma direta e com muito humor sublinhou muitos dos aspetos negativos deste modelo. 

Antonio Quaresma

Enfatizou várias vezes: “preparem-se meus amigos porque vem aí um tsunami educacional dos países da América do Sul!…”

Assim que possível disponibilizarei o vídeo da apresentação.Videos-1-icon

José Pacheco, conhecido por revolucionar e criar uma metodologia com outros professores, que ficou conhecida por Escola da Ponte, em Portugal. Pacheco vive hoje no Brasil e, de norte a sul deste e de vários países, em pátios de escolas e em gabinetes de educação, semeia no coração dos educadores uma Nova Educação.

Educador, Pedagogo, Especialista em Leitura e Escrita, Mestre em Ciência da Educação pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. Idealizador da Escola da Ponte, em Portugal, instituição que se notabilizou pelo projeto educativo baseado na autonomia dos estudantes. É autor de inúmeros livros e artigos sobre educação e um grande dinamizador da gestão democrática. Em 2007 adotou o Brasil como Mátria, desde então vem rodando o país, mobilizando professores, educadores, estudantes, crianças, jovens e entusiastas da educação que acreditam numa transformação democrática por meio da educação, da integração comunitária e das artes. É indutor de mais de 100 projetos para uma nova educação no Brasil.

“O professor não ensina aquilo que diz, ele ensina  o que é”  

José  Pacheco

José Pacheco ousa acrescenta mais três pilares à educação, além dos quatro oficiais da UNESCO (Aprender a conhecer, a fazer, a viver e a ser). São eles:

  1. Aprender a desobedecer – Desobedecer dentro da lei;
  2. Aprender a desaprender;
  3. Aprender a desaparecer – “Autonomia é um conceito autorelacional. Temos que aprender a desaparecer como indivíduos isolados para sermos livres juntos”. Assim, relembra Paulo Freire: “jamais seremos livres sozinhos”. Liberdade solidária: minha liberdade começa onde começa a do outro.

Os três princípios da aprendizagem: 

  1. O modo como o professor ensina é o que fica para o aluno. É o que ele vivencia que o marcará.
  2. O professor não é objeto de formação e sim o sujeito.
  3. No campo da educação, teoria raramente antecede a prática.

line

ECONOMIA DA FELICIDADE
Grupo de trabalho Grupo de trabalho
trabalho de grupo5 trabalho de grupo 6
 Rachel Botsman Nick Marks
Trabalho de Grupo 1

*Transcrição dos vídeos e bibliografia de apoio: PDF

Consultar os Vídeos aqui

Conclusões

14 NOVEMBRO ESCOLA FELIZ & ECONOMIA DA FELICIDADE

ESCOLA FELIZ

No Sábado de manhã retomamos o trabalho em grupo e os vários grupos refletiram nas questões levantadas por José Pacheco e nas ideias partilhadas pelos oradores dos vídeos propostos .

  1. O que é que se passa de Errado com a Educação?
  2. Que Soluções? 

Os modelos democráticos defendem que as organizações existem não apenas para cumprir objectivos formais, mas também para servir as necessidades das pessoas. Quando a organização é bem sucedida na satisfação das necessidades dos seus membros ambos beneficiam.

Grupos  Grupos
IMG_1680 IMG_1687
IMG_1681 IMG_1678
IMG_1679 IMG_1690

*Trabalho de Grupo

Consultar os Vídeos aqui

Partilha das Conclusões do trabalho em grupo:

Em breve colocarei um ficheio com os resumos e tópicos das conclusões do trabalho de grupo.

Em breve colocarei um ficheiro com os resumos e tópicos das conclusões do trabalho de grupo.

Lei de Bases do Sistema Educativo:

Lei n.º 46/86, de 14 de outubro; Artigo 2.º (Princípios Gerais)

  • Proporcionar liberdade de consciência assumindo que o ENSINO PÚBLICO NÃO É CONFESSIONAL;
  • O estado NÃO PODE atribuir-se o direito de PROGRAMAR A EDUCAÇÃO E A CULTURA segundo quaisquer DIRETRIZES FILOSÓFICAS, ESTÉTICAS, POLÍTICAS, IDIOLÓGICAS OU RELIGIOSAS;
  • O sistema educativo responde às necessidades resultantes da realidade social, contribuindo para o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos indivíduos, incentivando a formação de cidadãos livres, responsáveis, AUTÓNOMOS e SOLIDÁRIOS e valorizando a DIMENSÃO HUMANA do trabalho.
  • A educação promove o desenvolvimento do ESPÍRITO DEMOCRÁTICO e PLURALISTA, respeitador dos outros e das suas ideias, ABERTO ao DIÁLOGO e à LIVRE TROCA de OPINIÕES, formando cidadãos capazes de julgarem com ESPÍRITO CRÍTICO e CRIATIVO o meio social em que se integram e de se empenharem na sua TRANSFORMAÇÃO PROGRESSIVA.
PROBLEMA SOLUÇÃO
Atual Modelo Educativo Novo Modelo Educativo
Privilegia a heteronomia Privilegia a autonomia
Planeia a escolarização em função do aluno médio destruindo o talento Planeia a educação em função da variabilidade potenciando o talento individual
Estilos de ensino centrados no professor valorizando a figura de autoridade e a obediência  Estilos de ensino centrado no aluno valorizando a liderança circular e a dimensão humana
Programação da educação segundo directrizes político-ideológicas | caráter anti-democrático Espaço para os educandos procurarem as suas respostas e fazerem as suas perguntas | caráter democrático.
Currículos universais e uniformes Currículos individualizados e personalizados.
Pedagogia competitiva (Rankings, Quadros de honra, distinção, mérito e desmérito…) Pedagogia Cooperativa
Aprender em Comunidade jose pacheco

Jacques Delors;Educação, um tesouro a descobrir UNESCO“: PDF

line

intelemocBelmira Paiva e Ana Sofia Ribeiro apresentaram o projeto de Inteligência Emocional “Aprender a Ser Feliz“. A sua apresentação foi bastante elucidativa e ilustrou muito bem a metodologia utilizada, as estratégias e partilharam alguns exercícios com as pessoas presentes. Pudemos constatar os benefícios deste clube na higiene mental e emocional destas crianças e os ganhos que elas conquistam na sua prática no clube.

Apresentação do Clube de Inteligência Emocional "Aprender a Ser Feliz"

Apresentação do Clube de Inteligência Emocional “Aprender a Ser Feliz”

Assim que possível disponibilizarei o vídeo da apresentação.Videos-1-icon
line

Um dos Maiores Pedagogos CONTEMPORÂNEOS a nível mundial:

jose PachecoJosé Pacheco voltou a acender as mentes com as suas afirmações cheias de significado, sabedoria e sobretudo experiência prática. Introduziu novas variáveis e pressupostos que ajudaram os presentes a compreender qual é o caminho possível para se começar a implementar um modelo democrático na escola. Incentivou os presentes a agarrarem com entusiasmo esta ideia e a darem início a uma transformação dentro da escola.

Dicionário de Valores de José Pacheco: PDF

Assim que possível disponibilizarei o vídeo da apresentação.Videos-1-icon
divisoria-vermelha

ECONOMIA DA FELICIDADE

Andresa SalgueiroAndresa Salgueiro encantou com a sua energia e vivacidade ao partilhar as suas experiências vividas durante um ano com apenas 1.111,00 Euros tendo investido na troca como forma de vida. Optou por uma dinâmica de partilha informal propondo um pequeno mas interessante jogo de trocas simbólicas que  nos obrigaram a desconstruir a noção do valor absoluto das coisas para percebermos que o valor é relativo e depende do acordo entre as partes envolvidas.

dinâmica de grupo com andresa salgueiro

belivro_3d

Agradecimentos

Parceiros, Colaboradores & Convidados:

  1. Câmara Municipal de Alcobaça – Veradora Inês Silva
  2. Junta de Freguesia da Benedita – Presidente João Luís
  3. Agrupamento de Escolas da Benedita – Diretora Helena Vinagre
  4. Externato Cooperativo da Benedita – Diretor Nuno Rosa
  5. Associação Barafunda – Presidente David Anselmo
    1. Sandra Gonzaga
  6. Associação de Pais e Encarregados de Educação – Presidente Mário Arraião
  7. Associação de Desenvolvimento Empresarial da Benedita – Presidente Bruno Letra
    1. Joana Santos
  8. ecoFIT – João Jorge
  9. Convidado – José Pacheco
  10. Convidadas – Belmira Paiva e Ana Sofia
  11. Convidada – Andresa Salgueiro
  12. aplausoCompromissos colaborativos:
    1. Julieta Guerra
    2. Maria Manuela Ferreira
    3. Sílvia
    4. Liliana (Centro Escolar)
    5. Professora Pilar
    6. Sílvia Tereso
    7. Isabel Rufino
    8. Professora Carmelita
    9. Grupo Jovens Solidários – ECB
    10. Paula Arraião
    11. António Quaresma
    12. A todos os participantes…
    13. Aos patrocinadores de géneros alimentícios para o buffet.